quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

poesia tropiCAL

poesia pelos meus poros
o sol não me deixa opção
tampouco as lágirmas são voluntárias

devaneios pedem passagem
para a miragem brotar do chão -
fantasia térmica, bruxuleante...

sentidos mais ou menos indistintos sofrem fusão

nos trópicos não há espaço nem tempo

nós trópicos - sensação.

Citê Soleil

Pássaros caídos
caçadores à vista
capacetes azuis
essa é a pista

voa passarinho negro
alvejado no ninho
se esconda em Citê Soleil
se esconda debaixo do sol

os raios do sol te protegem
sem formar gaiolas
os raios de sol te esquentam
sem o calor dos fuzis

voa livre
voa de volta pra casa
voa livre
sem medo de ser abatido
sem medo, pássaro negro