terça-feira, 28 de abril de 2009

Quantas belas mulheres
meus olhares incomodam
nos coletivos, nas ruas
nos bares, nos sonhos?

Pobre ingenuidade
fingida maculada
meus olhares devassam
sem pudor, sem máscara

Mais de mil individualidades
preciosas privacidades
que meus olhares rasgam
sem dó nem piedade

Por que toda a agressividade
deste terrível olhar
é rejeitada ao buscar
virgindade nos rostos
e não nas nádegas?

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