terça-feira, 18 de novembro de 2008

Uma idéia. Uma idéia que vire paragem. Uma idéia que tome passagem por mim e deságüe em papel. Que tome paragem, vire passagem que não chegue em papel. Que se perca no caminho de terra batida, estrada de chão solitária, no meio do nada, cercada por mato e capim, plantada no meio de cerca e mourão. Sol ressecado, insistente, penetra nos olhos e esquenta o cabelo, amarela o barro no chão. Caminho sem fim a trilhar, sem novo lugar, sem lugar pra chegar. Caminho, só caminho pra caminhar. Caminho por caminhar, por verdes caminhos de tímido capim no meio do caminho de terra batida barro e caminhar. Passar para lá, passos no chão ficam no cá. No meu campo solitário onde habitam as lembranças do meu caminhar. Devagar... devagar... devag....., deva......, dev......., d........., .................................................................................................................................

Um comentário:

Leonardo Lusitano disse...

Idéias são o tempo freiando pra nos esperar! Quem tem idéias mastiga as horas de outro jeito: mastiga pensando e rumina sentindo a idéia que já não se sabe porque agora ela nos é...